terça-feira, 20 de março de 2012

A FORÇA DAS COMUNIDADES




A democracia participativa, aliada à democracia representativa, tem sido,
na última década, a mola propulsora para a conquista de obras e serviços
aguardados há anos pelas comunidades. Desde a regularização fundiária, até
a pavimentação, passando pela drenagem, saneamento básico, água, coleta
de lixo, creches, postos de saúde e muitos outros. Analisando as importantes
obras realizadas pelo poder público nos últimos anos, as principais são
advindas de demandas das comunidades. Ninguém melhor do que o morador
da região, para saber das suas necessidades e sugerir soluções.

Uma associação forte, organizada, apartidária é o primeiro passo para o
resgate da cidadania comunitária.

Tenho andado pela nossa querida Porto Alegre, de Norte a Sul, de Leste
a Oeste e sinto a força e o sentido da união das pessoas pelos mesmos
objetivos, pelo coletivo. Sou um eterno defensor e incentivador das
associações, centros culturais, clubes de mães, enfim, toda forma que a
sociedade tem de organização em grupo e que fazem toda a diferença na
vida de cada um e de todos. A forma pela qual as comunidades são vistas e
validadas nesse mundo e representadas nos mais diversos setores, público e
privado.

Mas a importância de uma associação vai além desta representatividade junto
ao poder público. Ela é o centro aglutinador de uma comunidade, oferece apoio
às crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência, aos homens e mulheres
de uma região. As oficinas, palestras, cursos conveniados, parcerias público/
privada, podem transformar uma comunidade e fazer com que seus associados
tenham mais do que um conhecimento ou ferramenta de trabalho, mas sim, a
descoberta e resgate de sua cidadania.

A grande maioria das comunidades conta com alguma associação. Porém,
muitas delas desativadas. Em minhas visitas às diversas regiões da cidade,
incentivo o resgate destas associações e, caso não haja esta possibilidade, a
criação de outra que possa realmente atender às necessidades das pessoas.
E não importa o tamanho que ela tenha (pode ser de uma rua ou de um bairro).
O que realmente importa é a sua organização, seriedade e a sua missão: a
realização de um objetivo comum.
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